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Cansaço e assaltos são os principais problemas para motoristas de ônibus, diz pesquisa

Quase 3 em cada 10 motoristas de ônibus foram assaltados nos últimos 2 anos, segundo pesquisa com 1.055 entrevistados no Brasil inteiro.

Os risco de assaltos e o cansaço causado pela rotina diária no trânsito foram apontados como os principais problemas para motoristas de ônibus urbanos no Brasil, apontou uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada nesta terça-feira (21).

Quase 3 em cada 10 entrevistados foram vítimas de assalto nos últimos anos, mas há quem presenciou 6 assaltos ou mais no período. Outros 2,5% dos motoristas disseram que sofreram com pessoas ateando fogo no ônibus, como ocorre em algumas manifestações.

Para 30,8% dos trabalhadores de linhas urbanas, assaltos e roubos são a maior dificuldade da profissão. Outros 30,3% citaram a fadiga e o estresse, enquanto 12,8% elegeram os congestionamentos como a principal preocupação.

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Embora 23,9% dos condutores tenha se envolvido em acidentes de trânsito nos últimos 2 anos, apenas 10% do total de entrevistados acreditam que o risco de colisões e atropelamentos seja o principal problema da categoria.

Entre os motivos que levaram a acidentes de maior gravidade, o uso do telefone celular foi o o mais citado (24,5%), seguido por consumo de álcool e outras drogas (13,4%) e pelo cansaço (10%). A falta de sinalização foi apontada por 9,7% dos entrevistados.

Mesmo assim, 70% dos profissionais afirmaram que gostam de dirigir ônibus, principalmente por ser uma atividade rentável e com a possibilidade de conhecer pessoas novas todos os dias.

Perfil do motorista

De acordo com o levantamento, os motoristas dirigem em média 151,9 km por dia, sendo que 40% também exerce a função de cobrador. Os ônibus apresentam idade média de 5,3 anos e a grande maioria (77,5%) tem algum sistema de rastreamento do veículo.

A esmagadora maioria de motorista é homem (apenas 1,9% é do sexo feminino), com média 43 anos e salário mensal líquido de R$ 2,1 mil, trabalhando de 7 a 10 horas por dia, 6 dias por semana.

Com relação a escolaridade, 3,1% começaram uma faculdade e apenas 1,4% obteve um diploma de ensino superior. Para a pesquisa, foram entrevistados 1.055 profissionais em 168 cidades de 12 estados brasileiros.

Fonte: g1.globo.com



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